Prefeitura de SP rescinde contrato com Transwolff, e SPTrans vai assumir gestão das linhas; empresa é investigada por elo com PCC

  • 04/12/2025
(Foto: Reprodução)
Prefeitura de SP rompe contrato com Transwolff A Prefeitura de São Paulo decretou nesta sexta-feira (5) a caducidade dos contratos da empresa de ônibus Transwolff. A empresa é investigada por elo com PCC (leia mais abaixo). A decisão será publicada no Diário Oficial e transfere toda a gestão da companhia para a SPTrans, responsável pelo transporte público na capital. A Transwolff já estava sob intervenção desde abril de 2024, por decisão judicial. 👉 A caducidade está diretamente relacionada ao processo de extinção de um contrato de concessão de serviço público, motivada por indícios ou comprovação de falhas graves por parte da concessionária. Segundo a administração municipal, com a decisão, não haverá mudança para os passageiros. A Transwolff opera 133 linhas que atendem mais de 500 mil pessoas por dia, principalmente nas zonas Sul e Leste da cidade. O contrato de 15 anos tinha vigência até 2034. 🔍 Caducidade do contrato é quando o poder público encerra um contrato antes do prazo porque a empresa descumpriu regras ou cometeu irregularidades graves. Nesse caso, o governo retoma a operação do serviço, já que considera que a concessionária não tem mais condições de continuar prestando o que foi contratado. A prefeitura afirmou que todos os empregos serão mantidos, incluindo salários e benefícios dos funcionários. A SPTrans também vai assumir os pagamentos a fornecedores para garantir a continuidade dos serviços. Em nota, a Transwolff informou que "ainda não houve intimação formal da decisão administrativa de caducidade, nem de seus fundamentos. Com o recebimento oficial do ato, serão adotadas as medidas legais cabíveis para restaurar os direitos flagrantemente violados no processo administrativo em andamento, observando-se o devido processo legal". As empresas Transwolff e UPBus, alvos nesta terça-feira (9), de operação do Ministério Público de SP. Acervo Pessoa/Divulgação Operação Fim da Linha A Transwolff — com outra empresa de ônibus, a UPBus — foi alvo da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril de 2024 pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por suspeita de lavagem de dinheiro e favorecimento ao PCC. As investigações apontam que o dinheiro usado para aumentar o capital da Transwolff poderia ter origem ilícita — ou seja, os recursos seriam provenientes de atividades do PCC. O esquema envolveria uso de “laranjas” e “CNPJs fantasmas”, facilidades de empresas de fachada para ocultar as verdadeiras origens dos valores, algo típico de lavagem de dinheiro. Em função dessas suspeitas, a Prefeitura de São Paulo abriu processo para rescindir os contratos da Transwolff e da UPBus em dezembro de 2024. A defesa da Transwolff, porém, nega qualquer vínculo com o crime organizado — afirma não haver “comprovação de qualquer relação com organizações criminosas ou de atividades ilícitas” e diz que vai contestar a decisão na Justiça.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/04/prefeitura-de-sp-rescinde-contrato-com-transwolff-e-sptrans-vai-assumir-gestao-das-linhas-empresa-e-investigada-por-elo-com-pcc.ghtml


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